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Mostrando postagens de novembro, 2008

CIÚMES

Tenho visto algumas palestras sobre ciúmes. Confesso que todas elas deixam a desejar. Falta uma visão psicanalítica mais profunda, mais arraigada sobre o início, quando tudo começou. Como era a relação com os pais? De onde vem o conceito de posse, do ser MEU? Onde esse ciúme se transformou em algo patológico? Onde residem suas inseguranças, sua baixa auto-estima? Até onde vai a ilusão de que se pode reter o outro? Dificilmente eu conseguirei, em um breve texto, abranger tudo, mas vamos tentar alcançar alguma coisa mais do que se expõe por aí. As pessoas se referem muito aos ciúmes de relações amorosas, que existem e estão bem evidentes no dia a dia, mas eu quero deixar bem claro que esse tipo de ciúmes é reflexo de problemas já preexistentes, principalmente na vida familiar. Além desse trivial, existem os ciúmes de mãe, pai, filha, madrasta, amigos, e estes podem ser tão patológicos quanto os de um homem e uma mulher e suas relações. Uma criança diante de um pai ausente pode, conse