Aquiles é a maior representação das pessoas que nascem com um propósito. Ele foi um herói grego, praticamente invencível e rebelde. Não queria estar ligado formalmente a nenhum exército, gostava de escolher suas batalhas. Tétis era sua mãe, uma ninfa. Seu pai era Peleu, um mortal. Inconformada por seu filho não ser imortal, Tétis o mergulhou nas águas do Rio Estige. Quem se banhasse naquelas águas se tornaria imortal. Mas, Tétis segurou Aquiles pelo calcanhar, que não foi tocado pelas águas. E essa era a vulnerabilidade de Aquiles. Por isso, usamos a expressão "o calcanhar de Aquiles" quando nos referimos às nossas vulnerabilidades.

A nossa reflexão de hoje está voltada para o grande propósito da vida, que era muito evidente no Aquiles guerreiro. Quando Menelau e Agamenon manifestaram interesse em que Aquiles participasse da guerra contra Tróia, Aquiles consultou sua mãe sobre essa decisão tão importante. Ela disse: "Se você ficar, vai se casar, constituir família, ser muito reconhecido pelos seus, e morrerá com mais de 100 anos. Se você for para guerra o mundo inteiro vai te conhecer, vai falar de você por milênios... mas você morrerá na guerra". Ele se mostrou pensativo e disse: "Eu vou para a guerra".

Aquiles escolheu a guerra por esse ser o destino do guerreiro. Ele morreria cedo, mas nos campos de batalha. Aquiles tinha o guerreiro dentro de si, gostava de estar na linha de frente, ir à luta. Esse era o seu chamado, seu propósito, seu "servir" ao mundo. Tem gente que é assim, que tem um chamado que grita, fala alto, e desde cedo se faz presente. Outros, precisam entrar no seu silêncio para entender ou escutar a sua missão.  


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